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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.google.com

 

CYRO MASCARENHAS
( BRASIL – BAHIA )

  

Cyro Mascarenhas Rodrigues é baiano de Conceição da Feira, nasceu em 1944. 
Agrônomo, Mestre em Comunicação e Doutor em Sociologia, vive em Brasília, onde trabalhou como pesquisador e editor dos Cadernos de Ciência & Tecnologia da Embrapa. Poeta e cronista, é membro do Movimento Poetas del Mundo, do Movimento Internacional Poetrix e da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas. Escreve para a Revista Reflexos de Universos e, eventualmente, para o Jornal Nippak-Haicai brasileiro.

Antologias e Coletâneas: Antologias de poetas cruzalmenses (1966); Sonata dos laranjais (1980); Contos (1982); Antologia Poetas del Mundo v. 1 ( 2008); Um soneto para Machado de Assis (2008); Boletim Especial do Gremio de Haicai Caminho das Águas (2008); Antologia Poetrix 3 (2009); Antologia Literária de Pessoa para Pessoa (2010); Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 65 (2010); Antologia Poetrix 4 - Terra (2010); 501 Poetrix para ler antes do amanhecer ( 2011); Mil poemas a Cezar Vallejo (2012); Memorias de una Isla – La Isla en versos ( 2013); Mil poemas a Miguel Hernández (2014); Mineralamas, o Livro IV das Aldravias (2016); Antologia Poetrix 5 (2017); In Absentia-Livro V das Aldravias (2017). Antologia Poetrix 5, Ed. Scortecci, 2017.
E-livro: Poemas do Cárcere (Recanto das Letras, 2007).

  

ANTOLOGIA POETRIX , 5  organizador Goulart Gomes.  São Paulo: Scortecci, 2017.               ISBN 978-85-366-5212-2  
Ex. biblioteca de ANTONIO MIRANDA

[ O POETRIX  é terceto contemporâneo de temática livre, com título e um máximo de trinta sílabas.  Proposto, inicialmente, como uma evidente alternativo do HAIKAI, mantendo sua forma em tercetos mas subvertendo o seu conteúdo, ao admitir título, rimas, figuras de linguagem e um maior número de sílabas. Maiores informações sobre a sua estrutura, podem ser lidas no BULA POETRIX, no site   www.movimentopoetrix.com.br ] 

 

o meu céu

quero em vermelho
como o cão da tela de Gauguin
de rio alaranjado

delírio junino
espadas se tocam
em faíscas de prazer
pedro, joão, todos sãos

no final da chama
revelo sem apreço
a mentira que fui:
tudo metade e avesso

olhando de dentro
céu escondido
liberdade
entre grades

sacra profanidade
no breviário que lê
monge aplaca desejos
corpo parece não crer

hipocrisia
tão hilário e furta-cor...
telhado de vidro apedreja
vidraças, por falso pudor!

beco sem saída
de fracasso em fracasso
descobriu que viver
é um não sei pra quê.

só existe um banco bom
o velho banco da praça
sem bancar nenhum centavo
não tem dono — é de graça


olho por olho...
como posso imaginar
que vítimas do holocausto
possam um outro penetrar?

neurose terrorista
no concerto alguém se assusta:
vê no fagote da orquestra
u´a mortífera bazuca.

difícil subida
 
na escuridão do mato
um pinto quer voar alto —
ato caricato

na rua
em volta de mim
gente apressada—
angústia sem fim.

*

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Página publicada em fevereiro de 2024.

 


 

 

 
 
 
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